Maculelê

Maculelê.
É um tipo de dança folclórica brasileira de origem afro-brasileira e indígena.
O maculelê em sua origem era uma arte marcial armada, mas atualmente é uma forma de dança que simula uma luta tribal usando como arma dois bastões, chamados de grimas (esgrimas), com os quais os participantes desferem e aparam golpes no ritmo da música. Num grau maior de dificuldade e ousadia, pode-se dançar com facões em lugar de bastões, o que dá um bonito efeito visual pelas faíscas que saem após cada golpe. Esta dança é muito associada a outras manifestações culturais brasileiras como a Capoeira e o frevo.
Popó do Maculelê foi um dos responsáveis pela sua divulgação, formando um grupo com seus filhos, netos e outros habitantes da Rua da Linha, em Santo Amaro, chamado Conjunto de Maculelê de Santo Amaro da Purificação. Existem também outras comunidades, como a comunidade quilombola Monte Alegre, no sul do município de Cachoeiro de Itapemirim, onde o maculelê ainda é passado de geração em geração, com o objetivo de não perder a cultura tradicional..


Percussão
O atabaque é o principal instrumento no maculelê.
A bateria mais comum é composta apenas por três atabaques, nomeadamente:
Rum - Atabaque maior com som grave;
Rumpi - Atabaque de tamanho médio com som intermediário;
Lê - Atabaque pequeno com som mais agudo.
Os dois primeiros atabaques, o rum e o rumpi, fazem a base do toque com pouco improviso, enquanto o atabaque lê, sendo mais agudo, executa diversos repiques de improviso. Esta formação é notadamente similar à dos berimbaus da capoeira, com seus berimbaus gunga, médio e viola.[1]
Tradicionalmente também faziam parte da bateria o agogô e o ganzá, mas a utilização destes dois instrumentos caiu em desuso


Indumentárias
Hoje em dia a maioria das apresentações de maculelê usam como vestimenta as saias feitas de sisal, além de pintura corporal tradicionalmente indígena. Contudo outros praticantes preferem os abadás brancos típicos da Capoeira, enquanto outros se utilizam de vestimentas típicas das tribos africanas Iorubá, com calças e camisas feitas de algodão cru.                                                                                               


Apresentação com os alunos grupo de Maculelê do Professor Esquilo e Monitora Katu.